“Temos muito orgulho em dizer que o GRUPO INTELLI participa de projetos no mercado de energia solar que ajudam o Brasil a crescer, gerar renda, empregos e a melhorar a nossa matriz energética. Estamos radiantes pela entrada do país na lista dos dez países que mais instalaram sistemas de energia solar no mundo”. A declaração de Tiago Mundim, engenheiro eletricista do GRUPO INTELLI e membro do Comitê de Aterramento (COBEI Brasil), reverbera um ponto positivo do atual cenário nacional: a solidez do crescimento de instalações de energia solar no país, que deu ao Brasil o 9º lugar entre todos os mercados mundiais no setor.

 “Este é um marco histórico para o nosso país, algo de que temos que nos orgulhar, especialmente por se tratar de uma fonte de energia limpa”, ressalta Mundim, que concedeu uma entrevista ao time de comunicação do GRUPO INTELLI. Nela, o respeitado profissional do mercado elétrico brasileiro prevê um desenvolvimento ainda maior de instalações de energia solar para os próximos três anos, destaca a normalização do mercado após um período de escassez de alguns produtos e matérias primas que poderiam ter forte impacto nos prazos de entrega de projetos, e ressalta a atuação efetiva do GRUPO INTELLI para o desenvolvimento de soluções tecnológicas que atendam a alta demanda em parques solares.

 “O GRUPO INTELLI realizou e continua realizando investimentos em capacidade fabril. Hoje podemos dizer que possuímos, em valor monetário, praticamente 25% de todos os materiais utilizados em um parque solar: cabos de aterramento, conectores para aterramento, terminais para equipotencialização/aterramento, terminais para conexões elétricas, cabos de energia, cabos para estai e equipotencialização, dentre outros produtos”, destaca.

 

Leia a entrevista na íntegra:

O que representa para o GRUPO INTELLI e para o mercado elétrico nacional o fato de o Brasil ter entrado para a lista dos dez países que mais instalaram sistemas de energia solar no mundo em 2020, mesmo com impactos da pandemia de Covid-19 sobre o mercado do setor? E como você enxerga tal feito? (obs: o país registrou 3,15 gigawatts em novos empreendimentos de geração solar ao longo do ano passado, e alcançou, com isso, a nona colocação do ranking global, liderado por China, Estados Unidos, Vietnã, Japão e Alemanha). 

 

TIAGO MUNDIM: A entrada do Brasil para lista dos dez países que mais instalaram sistemas de energia solar no mundo é um marco histórico para o nosso país, algo de que temos que nos orgulhar, especialmente por se tratar de uma fonte de energia limpa. Sabemos que a demanda por energia cresce a cada dia e, mesmo com a pandemia, os projetos continuaram e continuam a acontecer. Podemos dizer que um dos principais impactos da COVID-19 nos projetos foi, e continua sendo, a alta dos preços das matérias primas, como por exemplo o cobre, o aço, componentes eletrônicos, alumínio, dentre outros, pois isso afeta diretamente no custo do projeto e no custo da energia para o consumidor devido a correção dos valores da energia firmados nos leilões de energia e no mercado livre. Notamos também que as obras tiveram um impacto nos prazos de início e conclusão, pois medidas de controle tiveram que ser tomadas para que todos trabalhem com segurança.

Quais são as perspectivas futuras para o mercado nacional de energia solar? O mercado está preparado para um desenvolvimento rápido do setor?

TM: O mercado possui uma boa perspectiva para os projetos de energia solar nacional seja ela advinda da geração distribuída, as famosas gerações em telhado com potência na faixa de centenas de quilowatt pico, ou dos parques de médio e grande porte que possuem potência de geração na casa de centenas de quilowatt pico. Como dito anteriormente, temos uma demanda crescente por energia e, com as taxas de juros nos níveis atuais, as pessoas começaram a perceber que, gerarem créditos de energia utilizando placas em seu próprio telhado pode ser um investimento muito rentável, com retorno do capital investido em curto espaço de tempo. Há alguns meses diríamos que o mercado não estava preparado para um desenvolvimento rápido do setor devido à escassez de alguns produtos e matérias primas que poderiam ter forte impacto nos prazos de entrega dos projetos, porém já percebemos que o mercado não está muito distante de uma normalização neste quesito.

Você acredita que o consumo de gigawatts apresentará um novo aumento no ano de 2021 e será ainda maior comparado ao de 2020? De acordo com aAbsolar, a capacidade de geração de energia solar deve crescer 70% em 2021. Você acredita neste cenário? 

TM: Quando olhamos ao nosso redor percebemos que cada vez mais as pessoas estão utilizando produtos que utilizam energia elétrica como bicicletas elétricas, motos elétricas, patinetes elétricos e, já temos vistos alguns carros híbridos e pontos de recargas em vários locais públicos. Tendo isso dito, acreditamos sim em um aumento de consumo de energia em uma linha ascendente forte. Para 2021 já estamos participando de várias obras que somam algo próximo de gigawatts de potência instalada. Para 2022 e 2023 podemos citar o parque solar Futura que terá uma potência instalada total de 1.15GW quando finalizado. Temos muito orgulho em dizer que estamos participando de todos esses projetos que ajudam o país a crescer, gerar renda, empregos e a melhorar a nossa matriz energética.

 

O GRUPO INTELLI está preparado para suprir as demandas do mercado de energia solar diante do cenário de expansão de novos empreendimentos de geração solar? E como o GRUPO vem atuando neste mercado?

TM: O GRUPO INTELLI realizou e continua realizando investimentos em capacidade fabril. Hoje podemos dizer que possuímos, em valor monetário, praticamente 25% de todos os materiais utilizados em um parque solar: cabos de aterramento, conectores para aterramento, terminais para equipotencialização/aterramento, terminais para conexões elétricas, cabos de energia, cabos para estai e equipotencialização, dentre outros produtos. Além de investimentos no parque fabril, o GRUPO também tem contrato profissionais especializados para atender essa forte demanda e aumentar o time atual que já possui um corpo técnico e comercial muito qualificado.

 

Segundo dados da Absolar, cerca de 80% das instalações fotovoltaicas no Brasil em 2020 foram de sistemas menores, os de geração distribuída. Ao que se deve isso e por qual razão este é o comportamento deste setor no país? E você entende que acontecerá em breve um crescimento de instalações em usinas de geração centralizada ou este é uma ação que ainda tende a demorar para acontecer de forma significativa? 

TM: Como dito anteriormente, as taxas de juros no Brasil estão em patamares cada vez mais baixos, a inflação está em alta e, o brasileiro tem buscado investimentos mais rentáveis para suas aplicações. Com o passar dos anos notamos uma queda nos preços dos produtos para geração solar distribuída, um aumento nas tarifas de energia, um crescimento no consumo e uma maior concorrência de empresas instaladoras. Com a soma de todos esses fatores os brasileiros estão enxergando cada vez mais e mais a possibilidade de rentabilizarem o próprio dinheiro ao mesmo tempo que reduzem custos. Em paralelo, notamos que as usinas de solo, a geração centralizada, tem crescido fortemente pois a demanda por energia cresce cada dia mais.

Apesar do ritmo de expansão acelerado, a fonte de energia solar ainda tem participação pequena na matriz elétrica do Brasil— usinas solares de grande porte respondem por menos de 2% da capacidade instalada atual, segundo dados da Aneel. Portanto, como enxerga o cenário de crescimento para o GRUPO INTELLI e para o mercado neste setor?

TM: Realmente a energia solar ainda representa um pequeno percentual dentro de nossa matriz energética, porém esse número deve crescer bastante nos próximos anos devido a quantidade de novos projetos no mercado. Acredito que esse percentual seria maior e, seríamos menos dependentes de fontes de energia poluidoras e de altos custos, como as termoelétricas, se o país tivesse investido mais em linhas de transmissão. Hoje podemos dizer que produzimos muita energia eólica e solar no norte e nordeste do país, porém fica difícil transmitir toda essa energia para regiões onde se consome mais energia como o sudeste. Apesar deste déficit de linhas de transmissão, a perspectiva é de crescimento para quantidade de parques solares, eólicos e linhas de transmissão e nós, do GRUPO INTELLI, já estamos preparados para atender essa demanda com produtos de altíssima qualidade e time técnico capacitado. O GRUPO INTELLI tem orgulho em dizer que além de fabricar produtos de altíssima qualidade para o mercado de energia, presta suporte técnico através de debates com os times técnicos de seus clientes, ajudando assim na melhoria técnica e financeira dos projetos.